Na tarde de segunda-feira, 08, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, a presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PA), conselheira Lourdes Lima, participou da “17ª Semana da Justiça pela paz em casa”. Este ano o evento foi no formato de webinário e reuniu mais de 200 participantes.
Com o tema “O Acesso das Mulheres à/na Justiça: O Caso da Amazônia Paraense”, a iniciativa da Escola de Judicial do Pará (EJPA) procurou incentivar a valorização, igualdade de gênero e a participação feminina na gestão pública.
A conselheira Lourdes Lima foi uma das expositoras da palestra de abertura que abordou a temática “Mulheres nos espaços de poder: a experiência do Pará”, tendo em vista que atualmente todas as presidências de Tribunais no Pará são ocupadas por mulheres.
O encontro foi pautado formalmente por um debate em tono da Resolução 255/18 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que trata da participação feminina no Poder Judiciário e o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 5 da Agenda 2030, das Organizações Nações Unidas (ONU).
Todavia, durante toda a programação sobre as questões, a leveza feminina foi responsável por esclarecer o papel da mulher presente na Resolução do CNJ e humanizar a sua relação com o objeto do ODS 5, que trata da igualdade de gênero.
O debate permitiu também que as autoridades falassem sobre suas trajetórias, incluindo as conquistas, mas, sobretudo, fazendo um panorama de todas as dificuldades que cada uma encontrou pelo meio do caminho.
Machismo, preconceito, limitações, e a discrepância e a assimetria previstas na Resolução do CNJ foram evidenciadas no caminho percorrido pelas líderes paraenses.
Junto à presidente do TCE-PA, conselheira Lourdes Lima, participaram da palestra as presidentes do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJ/PA), desembargadora Célia Regina Pinheiro; Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PA), desembargadora Luzia Nadja Guimarães; Tribunal de Contas dos Municípios do Pará (TCM-PA), Mara Lúcia. Por motivo de força maior, a presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-8ª Região), desembargadora Graziela Colares, não pôde participar do webinário.
