Exposição Canoas de Promesseiros reúne conselheiros, servidores e público externo

A sexta-feira, 09 de outubro, marcou a abertura oficial da décima edição da exposição Canoas de Promesseiros, que este ano tem como tema “Miriti – a arte que encanta”.

Aberta pelo presidente do TCE-PA, conselheiro Odilon Teixeira, a cerimônia não pôde receber convidados formalmente em razão dos protocolos de saúde por ocasião da pandemia da Covid-19.

Ainda assim, a abertura da exposição contou com a já tradicional atração natural do público que circulava pela área e não deixou de interagir com o colorido dos 150 barcos de miriti, em miniatura, que passaram a adornar o espelho d´água do TCE.

Este ano, a exposição conta, ainda, com a instalação de uma lona na área lateral do tribunal onde são exibidas durante a sua permanência (até 26/10) imagens projetadas por video mapping, e uma exposição de fotos em preto e branco produzidas pelo fotógrafo do TCE, Rodrigo Lima.

“A exposição Canoas de Promesseiros tem grande aceitação da população, promove a arte local, fomenta a atividade de famílias de ribeirinhos e, ao seu final, toda a produção dos barcos é doada para alunos da rede pública”, disse o presidente do TCE.

O conselheiro Odilon Teixeira acrescentou: “por todas essas características, aplaudo a sua realização pelo TCE, que mesmo diante das dificuldades impostas pela pandemia, aproxima a instituição da população que vive o momento do Círio de Nazaré. Nesse sentido, parabenizo o conselheiro Nelson Chaves pela feliz ideia, estendendo esses votos a todos os envolvidos na sua realização”, concluiu.

“Uma exposição que retrata, entre outras características, a rotina da população que singra diariamente os rios amazônicos, seja indo e vindo até a capital ou provendo o seu sustento por meio da pesca, do cultivo e extração do açaí e, claro, durante a “Romaria do Círio Fluvial”, idealizada pelo historiador Carlos Rocque, em 1983. A ‘Canoas de Promesseiros’, como o próprio nome diz, homenageia os devotos ribeirinhos de Nossa Senhora de Nazaré”, destacou o conselheiro Nelson Chaves.

Mesmo diante das adversidades impostas pelo período, a abertura da exposição atraiu, além do presidente e seu idealizador, as conselheiras Rosa Egídia (corregedora) e Lourdes Lima; a conselheira substituta Milene Cunha, servidores, populares e a imprensa local.

“Essa exposição representa a nossa realidade, que são os ribeirinhos. Eles fazem a alegria do Círio”, disse Roberval Rodrigues. “Uma mostra que gera renda para as famílias de artesãos e encanta a população; eu por exemplo, envio fotos dela para a minha família em São Paulo e eles ficam maravilhados”, revelou Robenil Costa.