O Tribunal de Contas do Estado do Pará (TCE-PA) recebeu, quinta-feira, 22 de março, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), de Marituba, para uma programação especial, em alusão ao Dia Internacional da Síndrome de Down, celebrado anualmente em 21 de março.
O evento, que tem como objetivo conscientizar a sociedade sobre a importância da luta pelos direitos igualitários, pelo bem-estar e pela inclusão das pessoas com Down e com outras síndromes no corpo da sociedade, contou com a participação da diretoria e de alguns membros da APAE na sessão plenária, bem como em uma feira no auditório Min. Elmiro Nogueira, onde foram expostos para venda produtos alimentícios e artesanatos, todos elaborados pelo Clube de Mães e pelos alunos da APAE.
Com a finalidade de mostrar as múltiplas capacidades dos participantes da APAE, o evento também contou com a apresentação da banda da instituição, composta exclusivamente por seus integrantes.
A diretora da APAE Marituba, Gleuba Moreina, considera o evento uma forma de mostrar que a socialização de pessoas com síndrome é algo plenamente possível, pois toda pessoa tem aptidão, capacidade e intelecto, basta que elas sejam estimuladas para as desenvolver e que sejam respeitadas as especificidades de cada ser humano. “Estou aqui também para agradecer a chance que foi dada à APAE para essa apresentação no TCE. Agradeço de coração pela oportunidade de divulgarmos nosso trabalho que é repleto de amor e respeito”, ressaltou a presidente da APAE de Marituba.
Servidor há 21 anos da Assembleia Legislativa do Estado (ALEPA), André Bastos também integra a direção da APAE de Marituba. Ele é portador da Síndrome de Down e garante que é importante que haja incentivo das instituições públicas para inserção dos portadores da síndrome no mercado de trabalho. André disse ainda sobre a possibilidade do TCE-PA em receber esses alunos da APAE. “Ficamos muito felizes pelo convite. Esse encontro é uma chance de divulgar o trabalho da APAE de Marituba e também o talento e inteligência das pessoas com Síndrome de Down”, completou.
Sonia Gregório, mãe de um rapaz de 23 que há 7 anos é aluno da APAE de Marituba, trabalha como voluntária na instituição. “Comecei ajudando na cozinha e depois me envolvi com o trabalho e hoje sou diretora social além de monitorar a hidroginástica. Faço este trabalho incentivada pelos alunos e pelo meu filho”, afirmou a Sonia.
Para a presidente do TCE-PA, conselheira Lourdes Lima, a importância de interação entre instituições como a APAE e as instituições públicas é indiscutível, pois todo órgão público tem, por essência, um compromisso social. “É necessário que as instituições públicas percebam o quanto é importante apoiar organizações como APAE, posto que todo tribunal é uma casa do povo e deve servir, sobretudo, como um espaço de cidadania e de integração social. Este momento, que muito se deve ao conselheiro André Dias, é o início de uma parceria promissora”, assegurou a presidente.
Juntamente com a presidente do TCE-PA, os conselheiros Luis Cunha, Rosa Egídia e Nelson Chaves e o conselheiro substituto Julival Rocha prestigiaram o evento no auditório e parabenizaram o trabalho que a APAE realiza com os pessoas portadores da síndrome de down. Para tornar-se um Contribuinte da APAE de Marituba, acesse aqui.
